Um estudo realizado por uma clínica oftalmológica indiana mostrou que a correção daambliopia – diminuição da visão sem lesão estrutural aparente – pode ter uma aliada para o tratamento que as crianças adoram: o videogame. No estudo em questão, os médicos separaram 100 pacientes, entre 10 e 18 anos, em grupos. O resultado mostrou que aqueles que jogaram tiveram melhor evolução na visão se comparado com os que não usaram o game.
Apesar de a técnica não ser nova, o estudo traz um diferencial, que é mostrar que a ambliopia (ou “olho preguiçoso”) pode ser diagnosticada e tratada em crianças mais velhas. Segundo Somen Ghosh, autor principal da pesquisa, da Calcutta Nacional Medical College, “elas já podem ter esperanças de conseguir melhorar a sua visão”. No entanto, o benefício ainda é maior para as menores. Na pesquisa, aquelas com menos de 14 anos tiveram uma melhora muito mais significativa.
Apesar de a técnica não ser nova, o estudo traz um diferencial, que é mostrar que a ambliopia (ou “olho preguiçoso”) pode ser diagnosticada e tratada em crianças mais velhas. Segundo Somen Ghosh, autor principal da pesquisa, da Calcutta Nacional Medical College, “elas já podem ter esperanças de conseguir melhorar a sua visão”. No entanto, o benefício ainda é maior para as menores. Na pesquisa, aquelas com menos de 14 anos tiveram uma melhora muito mais significativa.
Para Paulo Grupenmacher, professor de oftalmologia da PUC Paraná, isso só reforça o quanto é importante descobrir o problema o quanto antes. Até os 8 anos, o olho ainda está em desenvolvimento, o que facilita o tratamento. “O uso do videogame serve paraestimular a visão. O olho sem problemas fica tampado, enquanto o ‘preguiçoso’ é forçado a trabalhar”, diz.
O especialista alerta que essa técnica do videogame funciona como uma fisioterapia, só que de exercício visual. De qualquer maneira o acompanhamento com o médico é fundamental. “Videogame exercita, mas não cura”, ressalta Grupenmacher.
O especialista alerta que essa técnica do videogame funciona como uma fisioterapia, só que de exercício visual. De qualquer maneira o acompanhamento com o médico é fundamental. “Videogame exercita, mas não cura”, ressalta Grupenmacher.
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