domingo, 8 de janeiro de 2012

Gatos e Crianças_Crescer com gatos dá às crianças lições inestimáveis sobre o amor, responsabilidade e respeito pelos animais.

                                     


A oportunidade de crescer com gatos dá às crianças lições inestimáveis sobre o amor, responsabilidade e respeito pelos animais. Contudo, para que isto se verifique é preciso que os donos mantenham sempre a criança e o gato sob supervisão.

Os gatos não são animais agressivos ou brutos e geralmente convivem bem com uma criança. Um gato equilibrado prefere afastar-se e recolher-se para o seu sítio seguro do que atacar. Habituar gatos a crianças e vice-versa não é uma tarefa complicada desde que use o senso comum e se mantenha alerta quando os dois estão juntos.

Novo gatinho e crianças pequenas

Crianças até aos 24 meses

Nesta altura não é aconselhável trazer um novo gato para casa. Isto porque no primeiro ano as crianças exigem muito trabalho e pouco tempo deixam para os pais para ensinarem ao novo gato as regras da casa e habituá-lo à nova família. Um novo gato vai exigir mais tempo do que um gato que já está acostumado a estar nessa casa. Pondere bem a situação antes de adoptar um gato pequeno quando tem um bebé em casa.

Entre os 12 e os 24 meses, as crianças começam a caminhar. São demasiado activas, brutas e descuidadas e ainda não sabem como lidar com um gato. Se o animal não estiver familiarizado com a criança, esta não é a altura ideal para o fazer.

Crianças a partir dos 24 meses 

As crianças com 2 ou mais anos já começam a aprender regras e podem ser ensinadas a lidar com o gato. As crianças sem regras facilmente abusam do animal, puxando o rabo, as orelhas, abraçando, batendo e empurrando com demasiada força. Os gatos não gostam deste tipo de abusos e até o mais meigo pode responder bufando ou arranhando.
Com o tempo, as crianças começam a desenvolver laços com o gato e mostram-se geralmente interessadas em tudo o que lhe diz respeito: pedem para alimentar o gato, para o escovar, etc. Deve encorajar este tipo de interesse e manter todas estas tarefas supervisionadas. Não se esqueça que, embora deva encorajar responsabilidade nas crianças, estas nunca devem ser as principais guardiãs de qualquer animal. Só os pais têm maturidade suficiente para garantir o bem-estar de um animal.


Novo bebê e gato da casa

Não há necessidade de dar o gato só porque está à espera de um bebê. É perfeitamente possível viver com os dois em casa e manter a harmonia. A principal preocupação que deve ter em relação ao gato é manter algum tempo diário em que se concentre apenas na sua relação com ele: seja a brincar, a dar festas, escovar, etc. Lembre-se que para os animais é mais fácil habituarem-se gradualmente a passar menos tempo com o dono do que habituarem-se a uma nova casa. Estabeleça algum tempo para o gato e faça disso uma regra. Pode até aproveitar esse tempo para relaxar.

Os gatos adultos podem conviver pacificamente com bebês, desde que supervisionados. Um gato que já esteja habituado à casa prefere refugiar-se a entrar em confronto, isto mesmo quando o bebê começa a gatinhar e a aprender a andar. Contudo, a supervisão é requisito essencial. As crianças não devem ser deixadas sozinhas com qualquer animal.

Existem algumas coisas que pode fazer para habituar o gato à vinda do novo bebê:

Impedir o gato de entrar no quarto onde vai ficar o bebê;
Criar um pequeno espaço onde possa brincar com o gato sem o bebê por perto. Habitue o gato a estar consigo nesse espaço antes da chegada do bebê;
Reduzir gradualmente o tempo disponível para o gato, para o preparar para a chegada do bebê
Não deixar o gato aceder ao berço, mas permita que ele o explore, cheirando.
Tente ter sempre meia hora do dia que possa dedicar completamente ao gato. Desta forma vai conseguir evitar com que o gato entre em stress e apresente comportamentos indesejáveis
Sempre que o bebê esteja na presença do gato, recompense o gato, para que ele associe o bebê a aspectos positivos.

Fonte: arcanoe

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