domingo, 4 de dezembro de 2011

Erros, acertos e tendências da decoração de quartos dos filhotes




Quando você descobre que está grávida tem, pela frente, meses de espera. E preparar sua casa para a chegada do bebê é um jeito de transformar a necessidade em prazer. A arquiteta Leila Bittencourt, da Oba, é especialista em quartos de bebês e crianças. Para ela, a ansiedade é a maior inimiga das futuras mães. “Muitas acabam comprando mais móveis do que o necessário”, diz.

Pense antes de comprar
Não há necessidade de comprar algumas coisas no início. Como, por exemplo, a colcha do berço. “A mãe deve lembrar que nos primeiros meses, o berço não será coberto. O bebê fica muito tempo no berço”, diz Leila. E pense no excesso. “É bom refletir antes de sair comprando. Achando que faz parte da cultura do excesso nos dias de hoje.”

Cor
O quarto não precisa ser em tons pastel. Pelo contrário, algumas cores mais vivas podem ser acrescentadas. “Pesquisas indicam que no início da vida, o bebê não enxerga muito. Assim, os pastéis acabam se transformando numa só cor”, explica. 

Berços, futons e camas
Sabe aquele berço antigo trazido a fazenda da família ? Não é prático. Afinal, não tem a regulagem, que é fundamental. “Futons são muito bons, mesmo que sejam usados dentro de um berço convencional. São ótimos para o bebê”, diz ela. Podem, inclusive, ser usados no chão, sobre a superfície adequada. “Mas tem um lado menos prático, pois a mãe não tem tanto controle sobre o bebê”, diz.  Depois que passar a fase do berço, opte por uma cama com grades. “As minicamas acabam sendo pouco aproveitadas”, lembra. 

Móveis multiuso
No mercado, existem opções de móveis com mais de uma função. “Um trocador que pode, no futuro, ser usado como mesinha de desenho”, exemplifica a desinger. Eles são grandes aliados na decoração. Além da praticidade, têm o conceito sustentável.

Iluminação
No teto, ideal é a luz refletida. “É mais suave”, diz ela, que recomenda com dimer. Luminárias são essenciais.

Alergias
Brinquedinhos devem ser especiais para bebês, por causa dos ácaros. Mas não é preciso entrar na neura. Segundo a arquiteta, no caso de uma criança com alergia, existem cuidados específicos. Para as outras, apenas os cuidados de limpeza normais.

Emoções
Se o bebê tem pais artistas plásticos, eles podem estar envolvidos no projeto do quarto. Fazendo uma pintura na parede, por exemplo. Se é o segundo filho, o mais velho também pode colaborar. “Tenho uma linha de roupas de cama que são de bordados feitos a partir de desenhos das crianças. Eles  podem ser feitos, por exemplo, pelo irmão.”

Preocupação com o design
“Os pais e mães mudaram. E isso está refletido no quarto do bebê. Muitas mães pedem, por exemplo, uma linda cadeira de design para amamentar. Não querem mais aquela poltrona de avó”, conta Leila.

Tudo a mão
Os objetos têm que estar ao alcance da mãe, de forma fácil. E os brinquedos, ao alcance dos bebês. É uma nova tendência. Sempre prestando, claro, atenção à segurança. 

Este conteúdo faz parte de uma seleção feita pelo GNT.

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