Cuidados com os problemas auditivos na infância
A maior parte dos casos de perda auditiva na infância ocorre por questões hereditárias, mas há também casos relacionados a infecções virais que a mãe sofre durante a gestação, como toxoplasmose, rubéola e outras doenças infecto-contagiosas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2005, o número estimado de pessoas com deficiência auditiva incapacitante no mundo era de 278 milhões. São consideradas incapacitantes as perdas auditivas maiores que 40 dB para adultos e 30 dB para crianças.
Diante do caso das crianças, é importante considerar qual o tipo e o grau da perda auditiva, o problema de base e as alterações associadas, pois existem diversos tipos de tratamento. “É crucial que os pequenos usem um aparelho auditivo adequado, pois o principal objetivo do tratamento é buscar a melhor forma de integração da criança à sociedade, uma vez que eles podem apresentar como consequência da deficiência auditiva: alterações de fala e de linguagem, dificuldades no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo. Quanto mais cedo a deficiência for detectada e o aparelho auditivo adaptado, melhor será para o progresso da criança”, explica Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, em São Paulo.
Para facilitar a vida da criançada que necessita usar dispositivos deste tipo, existem hoje aparelhos auditivos modernos e atraentes. Alguns oferecem resistência à água, outros como os das linhas Passport e Latitude interagem com equipamentos portáteis, como celulares e MP3 players. A tecnologia Bluetooth permite interação entre o usuário e o dispositivo a distância, como, por exemplo, falar ao celular sem a necessidade de estar com o aparelho perto da orelha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário