sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os bebês também cantam!


Nova pesquisa mostra como o canto interfere no desenvolvimento intelectual de seu filho a partir do balbuciar dos primeiros sons
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Sabe aquele dá, dá, dá, que seu filho balbucia nos primeiros meses de vida?
Ele pode ser um indicativo do desenvolvimento da inteligência. Pelo
menos, esse é o resultado de um estudo feito pela Universidade Federal
de Minas Gerais. Segundo a pesquisadora Maria Betânia Parizzi, quando
  canta espontaneamente, a criança também está se desenvolvendo, como
acontece quando começa a desenhar, falar e andar.


Para chegar a essa conclusão, a Universidade reuniu dez jurados, entre
brasileiros e estrangeiros, compositores e educadores musicais, para
analisarem 40 cantos de crianças com idade entre 2 e 6 anos. A análise
levou em conta padrðes musicais, como ritmo e estrutura melódica. O
estudo comprovou que o desenvolvimento musical infantil pode ser
observado pela existência de padrðes musicais na fala das crianças. É a
existência ou não desses padrðes que mostra, dentre outras coisas, como
crianças pequenas percebem o tempo , ou seja, o intervalo entre as
palavras, a diferença entre o som e o silêncio, etc. “O canto infantil
também pode indicar algum problema ou dificuldade no desenvolvimento
intelectual”, resume a professora. Mas, claro, quem pode avaliar isso
são somente os especialistas. Os pesquisadores apostam que, daqui a
algum tempo, o canto pode ser uma ferramenta para diagnosticar algo
  importante no crescimento da criança.


Mas o que esse dá, dá, dá tem a ver com canto? A música para as crianças é 
muito diferente do que aquela a que estamos acostumados. Por isso, é provável
que nessas sílabas aleatórias já exista sequência e melodia. Com o
passar do tempo, o canto vai mudar. Assim como as outras habilidades,
ele varia de acordo com a idade e evolui de forma previsível, como
acontece com a fala.


Quer uma ideia de como seria uma criança emitindo sons musicais? Acesse o site da Universidade Federal de Minas Gerais e veja alguns exemplos de crianças que participaram da pesquisa. 
Fonte: Revista Crescer

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